Natural de Pelotas (RS), 29 de junho de 1883 – 2 de outubro de 1948 em Pelotas (RS). Filho de Fernando Luís Osório e Ernestina do Carmo Assumpção. Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1905, retornando a sua cidade natal em 30 de dezembro do mesmo ano. Em 1911, abriu seu consultório à eletricidade, com gerador próprio, localizado na Rua Anchieta. O empreendimento foi efetuado quatro anos antes de a eletricidade ser implantada em Pelotas (RS). Vinculado ao Partido Republicano Rio-Grandense, foi Intendente de Pelotas no período de 1920 a 1924. Foi também grande benemérito e patrono do Esporte Clube Pelotas, fundado em 1908. Foi presidente da seção pelotense da Cruz Vermelha e presidente do Asilo de Mendigos de Pelotas. Além disso, foi diretor da Faculdade de Farmácia e Odontologia, curso fundado em 1911, que funcionou no antigo Ginásio Pelotense e, ainda diretor do Banco Pelotense. Um de seus mais marcantes feitos foi a iniciativa para a construção do Grande Hotel, iniciada em 1922. Publicou: “Mentiras Religiosas”, Rio de Janeiro, 1920; “Rumo ao Campo, divulgação de pecuária” Pelotas, Empresa Gráf. Minerva, 1933 e uma 2.ed., P. Alegre, Globo, 1940; “Problema Administrativo”, Pelotas: Liv. Universal, 1943; “A Formação da Enfermeira no Brasil Atual”, conferência, ibid, 1944; “Compêndio de Enfermagem”, Rio de Janeiro, Irmão Di Giorgio, 1948; id, 2.ed., ibid, 1966; “O Banco Pelotense – A conduta da Ditadura, Advertência às Casas de Crédito – Documentos e Fatos”, 1.ed., 1935, Pelotas: Tip. A Universal da E. Echenique e Cia. Casou-se com sua prima-irmã, Noêmia Augusta de Assumpção, tiveram seis filhos: Paulo, Fernando, Maria, Luis, Joaquim e Marina.
MORAES, Cleonice Gonçalves de, et al. Os maiorais da princesa do sul.In: ecletismoempelotas.files.wordpress.com
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