Natural da Itália, 24 de setembro de 1880. Fez os cursos primários e secundários na Itália. Naturalizando-se brasileiro em 1901. Realizou o 1º ano do curso de Medicina em Roma, na Itália, e se diplomou pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em 1909. Ao emigrar para o Brasil, trabalhou como “rato branco”, denominação que era dada aos guardas municipais de Porto Alegre, a fim de custear seus estudos médicos. Especializou-se em Tisiologia, tendo feito em 1919, viagens de estudos para Alemanha e Itália. Participou do Congresso de 1928, na Itália. Desempenhou as funções de Diretor do Dispensário Eduardo Rabello. Foi chefe de Clínica da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e da Faculdade de Medicina de Porto Alegre. Integrou o corpo médico do Sanatório Belém. Possuía uma clínica em Porto Alegre (RS). Foi membro correspondente da Sociedade de Medicina de Porto Alegre. Em 1922, foi um dos dois secretários da redação da revista. Foi assistente da 1ª Clínica cirúrgica da Faculdade de Medicina e redator da Revista Arquivos Rio-Grandenses de Medicina. Publicou vários trabalhos, entre os quais, “Operação Jacobaeus” e “Do diagnóstico precoce da tuberculose pulmonar”, em 1932. A região onde sua casa se localizava na cidade de Porto Alegre recebeu o nome de Morro Ricaldone. Casou-se com Madalena Monteiro Ricaldone, tendo dessa união os filhos: Francisco, Lenita e Fausto.
FRANCO, Álvaro; RAMOS, Sinhorinha Maria. Panteão Médico Rio-Grandense. Síntese Cultural e Histórica. Progresso e Evolução da Medicina no Estado do Rio Grande do Sul. S. Paulo: Ramos, Franco Ed., 1943, p.556.
SCHWARTSMANN, Leonor Baptista. Médicos Italianos no Rio Grande do Sul: mobilidades geográficas e especialidades. In: Revista da Associação Médica do Rio Grande do Sul – Edição Histórica. Porto Alegre, 2011, p.43.
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