Natural de Pelotas (RS), 12 de Agosto de 1899 - 1960, em Porto Alegre (RS). Filho de Frederico Ritter. Fez os cursos primários em Pelotas (RS) e o secundário como interno do colégio da Sociedade de Auxílios Mútuos, mantida pela comunidade alemã de Porto Alegre (RS), conhecido como Colégio Alemão, durante a guerra foi obrigado a mudar de nome passando a chamar-se Colégio Farroupilha. Iniciou o curso de Medicina na Universidade de Göttingen, transferiu-se para Halle e em 1926, defendeu a tese "Nefrometria" em Berlim. Após, foi convidado para trabalhar na Universidade de Breslau. (Alemanha). Seus estudos em Neurologia foi feito na Universidade de Breslau, sob a orientação do Prof. Förster. Em 1933 retornou para o Brasil. Em Porto Alegre (RS) revalidou seu diploma. Especializou-se em Neurologia e Psiquiatria, tendo frequentado cursos de aperfeiçoamento na Europa. Exerceu a clínica em Porto Alegre (RS). Escreveu tese de livre docência “Neurologia Geral dos Tumores Intracranianos – contribuição ao seu estudo”, em 1938 para apresentar a Faculdade de Medicina de Porto Alegre. Interessava-se pela matemática, física e outras ciências. Tinha grande interesse pelas línguas, falava além das línguas latinas o alemão e o inglês. Conhecia profundamente, sendo capaz até de escrever, latim e grego. Possuía especial interesse no estudo da teologia, era metodista. É patrono da cadeira 27 da Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina.
FRANCO, Álvaro; RAMOS, Sinhorinha Maria. Panteão Médico Riograndense: síntese cultural e histórica. São Paulo: Ramos e Franco Editores, 1943. p.556-557.
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