Natural de Jaguarão (RS), 1839 – 1897. Filho de Joaquim Pedro Soares e Maria Luísa Soares. Formou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Sua tese de doutoramento, defendida em 1862, intitulava-se “Da febre puerperal do aborto provocado pelo parteiro e suas indicações, da febre amarela, da morte real e da morte aparente”. Exerceu vários cargos políticos: deputado da Assembleia Provincial do Rio Grande do Sul (1881-1884); vice-presidente da Província do Rio Grande do Sul; Presidente da Província (1861-1862) e deputado geral pelo Rio Grande do Sul (1885-1889). Foi Diretor da Biblioteca Pública do Estado, na cidade de Porto Alegre. Atuou como médico do Hospital Beneficência Portuguesa de Porto Alegre. Publicou: Descentralização Administrativa, conferência no Teatro São Pedro, P. Alegre, 27 ago. 1885, P. Alegre, Tip. Gundlach, 1883. Rio Grande do Sul, 6o Distrito Eleitoral, Resposta à Contestação do Bacharel Domingos Francisco dos Santos, Rio de Janeiro, 1886. Discurso na Segunda Discussão do Orçamento da Agricultura, proferido na sessão da Câmara dos Deputados de 6 ago. 1887, Rio de Janeiro, 1887. Há uma rua com seu nome na cidade de Novo Hamburgo (RS).
KERN, Paulo Henrique. Ruas e Praças de Novo Hamburgo: quem é quem. Novo Hamburgo: Feevale, 2015.
QUEVEDO, Éverton Reis. “Uma mão protetora que os desvie do abismo”: Sociedade Portuguesa de Beneficência de Porto Alegre e seu hospital (1854-1904). São Leopoldo: Oikos; Editora Unisinos, 2016, p.223.