ALBERNAZ, Paulo Mangabeira

Natural de Bagé (RS), 25 jan. 1896 - 23 de abril de 1982. Filho de José Garcia Albernaz, Médico Militar (natural da Bahia), e Cecília Mangabeira Albernaz. Estudos primários e Ginásio N. Sa. do Carmo e Ginásio Ipiranga, na Bahia. Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1919 com a tese “Estudos sobre a raiva”. Foi auxiliar acadêmico do Instituto Oswaldo Cruz da Bahia (1916-18) e da Cadeira de Anatomia Patológica (1916-17). Especializou-se em Otorrinolaringologista. Mudou-se para Jaú (SP) em 1921, trabalhou na Santa Casa por 5 anos e fundou a Sociedade de Medicina de Jaú, da qual foi presidente. Em 1926, mudou-se para Campinas (SP), a convite do Dr. Carlos Penteado Stevenson. Foi Catedrático de Clínica Otorrinolaringológica da Escola Paulista de Medicina de SP, e de Anatomia Descritiva da Faculdade de Odontologia da PUC Campinas (SP). Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES). Fundou a Clínica Otorrinolaringológica da Santa Casa, onde permaneceu por 30 anos, sendo que no período final foi auxiliado pelo seu filho Luiz Gastão. Entre suas pesquisas destacamos: o tratamento da Angina fusoespiralar (de Vincent) pela aplicação tópica de sais de bismuto, estudo esse com boa repercussão no exterior. Por todo seu trabalho científico e acadêmico, em 1966, o Prof. Mangabeira Albernaz recebeu do governo federal a Comenda de Grande Oficial da Ordem do Mérito Médico. Recebeu o "Prêmio Elíseo Segura" (medalha de ouro), em 1969, prêmio dado ao especialista de maior projeção na América Latina. Fez parte de diversas organizações médicas e humanísticas. Publicou: "Otorrinolaringologia Prática”, “Clínica Otorrinolaringológica (Observações e Estudos)", "Questões de Linguagem Médica" (la série), "Lições de Terminologia Médica", este editado em Lisboa; um ensaio médico-histórico, já em terceira edição, "De que morreu Napoleão". Ainda, "Questões de Linguagem Médica" (2a série) já em 2a edição; "Francisco Mangabeira, Sonho e Aventura", "Linguagem Médica. Contestação a Desacertos e Desconcertos", além dos mais de 400 trabalhos (estudos, observações, conferências, aulas, críticas, etc.) sobre otorrinolaringologia, linguagem médica, história, literatura geral, rotarismo, etc., entre eles trinta em língua francesa, três em inglesa e seis em língua espanhola. Publicou: “De que Morreu Napoleão, ensaio médico-histórico”, RJ, Civilização Brasileira, 1929; “Otorrinolaringologia Prática”, RJ, Científica, 1930; várias edições até 1956. “Questões de Linguagem Médica”, RJ, Ateneu, 1944; “Lições de Terminologia Médica”, Revista de Portugal, Lisboa, 1959. “Termos médicos...”, Volume da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas, Campinas, v. 2, n. 3, dez. 1941; v. 2, n. 2, set. 1942; v. 7, n. 1, mar. 1942 e v. 7, n. 3, set. 1949. “Síndrome ou Síndromo”, Boletim do Sanatório S. Lucas, v. 19, n. 11, maio de 1958. Foi casado com Maria Mariani Mangabeira Albernaz, com quem teve três filhos: Luís Gastão, Paulo e Pedro Luís.


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