Natural de Uruguaiana (RS), 3 de julho de 1932 - 13 de agosto de 1999. Filho único de Altino Paim Veppo e de Alba Rosa do Prado Veppo. Com quatorze anos começou a trabalhar na Previdência do Sul, de Porto Alegre (RS). Formou-se na Universidade Federal de Santa Maria em 1960, tendo sido o orador da primeira turma médica desta Universidade. No tempo de estudante trabalhou na Brigada Militar e como jornalista. Especializou-se em Endocrinologia na Escola Paulista de Medicina, em 1971. Fez sua formação em Psiquiatria na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1983. Foi professor adjunto da UFSM de 1962 a 1989. Exerceu a clínica, em seu consultório, até adoecer, em junho de 1999. Na literatura publicou sete livros de poesia. Alba Tempo e Rosa, O Andarilho, Espada de Flor. Passos do Vislumbre. Recebeu inúmeros prêmios e homenagens ao longo da vida, sendo os últimos muito expressivos, como o título de Cidadão Honorário, conferido pela Câmara de Vereadores de Santa Maria, em 1985, e o título da medalha Mérito Cultural Prado Veppo, conferida anualmente pela Câmara de Vereadores de Santa Maria. Em 1962, de volta a Santa Maria, publica seu primeiro livro, Alba tempo e rosa. Em 1964, publicou O andarilho. Em 1965, publicou três poemas na coletânea Apresentação da poesia santa-mariense, organizada por Luiz Alberto Rodrigues e Tarso Genro. Em 1975, publicou Espada de Flor, seu terceiro livro. Neste ano, já havia retornado a Santa Maria. Em 1994, publicou ``Passos do vislumbre ', pelo Instituto Estadual do Livro, sendo a primeira e única edição não custeada pelo autor. Em 1995, publicou o livro de poemas Os breves. Em 1996, lançou as obras O girassol azul e Quarteto in prosa e verso. Esta última foi publicada juntamente com Orlando Fonseca, Humberto Zanatta e Vitor Biasoli. Em 1997, foi patrono da 26ª Feira do Livro de Santa Maria. Em 1998, publicou ``Cavaleiros da vida e da morte``, como parte das comemorações dos 35 anos de fundação do Curso de Medicina de Santa Maria. Neste mesmo ano, voltou a figurar na obra coletiva Quarteto in prosa e verso, juntamente com Orlando Fonseca, Humberto Zanatta e Vítor Biasoli. Também destacou-se com letras de canções premiadas: O bugio (1981), em parceria com Luis Carlos Borges e o Grupo Horizonte, recebendo o título de canção mais popular na II Tertúlia Musical; hino para o Colégio Coração de Maria; Meu poema mais brasileiro, com música da professora Ellen Rolin; Onde fica Uruguaiana, com melodia do professor e maestro Frederico Richter; O açude (1990), primeiro lugar na Coxilha Nativista de Cruz Alta; Decisão (1992), com música de Ellen Rolin, interpretação de Gelson Manzoni integrou (parte do disco Musipoemas). Em 1978, recebeu o primeiro lugar no Concurso Literário Felippe D’Oliveira, com a poesia O cão. Foi casado com Zélia Maria e deixou os filhos Luiz Guilherme do Prado Veppo, advogado, e Alba Tereza do Prado Veppo Prolla, médica.
https://www.uruguaiana.rs.gov.br/noticia/view/5099
http://literaturaehistoria.com.br/estudos-perfis-prado-veppo/