Natural de Cuiabá, Mato Grosso, em 07 de dezembro de 1848 - 19 de novembro de 1911, no Rio de Janeiro. Filho de José Antônio Murtinho, oficial Cirurgião-mor. do Exército Nacional, e de Rosa Joaquina Pinheiro. Formou-se em Engenharia Civil pela Escola Central do Rio de Janeiro, em 1872, tendo se tornado professor, no curso de ciências físicas e naturais, de zoologia, química orgânica e biologia industrial. Ainda durante o curso de engenharia, ingressou no curso de medicina e se diplomou pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1875, defendendo a tese “Do Estado Patogênico Geral: acústica, acupressura, respiração de orientação homeopática”. Especializou-se em homeopatia. Foi Político defensor do liberalismo econômico ortodoxo e abolicionista, eleito senador da República pelo estado de Mato Grosso nas legislaturas 1890-1891, 1903-1905, 1906 e 1907-1908. Esteve à frente das pastas da Indústria, Viação e Obras Públicas (1896-1897), no governo Prudente de Morais (1894-1898), e da Fazenda (1898-1902), no governo Campos Sales (1898-1902). No Ministério da Fazenda notabilizou-se pelo cumprimento estrito das regras impostas pela operação financeira denominada funding loan (1898). Assumiu a direção dos Anais da medicina homeopática (1882-1887) e foi um dos fundadores do Instituto Hahnemanniano. Há uma rua no município de Porto Alegre (RS), no bairro Bom Jesus que leva o seu nome.
http://mapa.an.gov.br/index.php/publicacoes2/70-biografias/784-joaquim-duarte-murtinho Acesso em 11 de janeiro de 2022.
JOAQUIM MURTINHO. In: PAULA, Christiane J. de; LATTMAN-WELTMAN, Fernando (Org.). Dicionário histórico-biográfico da Primeira República 1889-1930, 2010. Disponível em: < https://bit.ly/2sT4SvP >. Acesso em: 10 janeiro de 2022.
LAITANO, Genaro; LAITANO, Nicolau; Ruas de Porto Alegre: MÉDICOS HOMENAGEADOS com seus nomes. Porto Alegre: EST Edições, 2017. p. 187-189.