DUTRA, Otávio

Natural de Porto Alegre (RS), 3 dez. 1884 – P. Alegre (RS), 9 jul. 1937. Filho de Miguel Antônio Dutra, advogado, e Leopoldina Dutra. Médico, Teatrólogo, Compositor e Professor de Música em Porto Alegre. Iniciou seus estudos musicais na Escola de Belas Artes, estudou harmonia e contraponto no Conservatório de Música de Porto Alegre. Começou a compor valsas aos 15 anos. Compôs marchinhas para os primeiros blocos de carnaval de Porto Alegre. Teve "Pinhão quente", "Bela porto-alegrense", "Choro dos becos", "Céu aberto", gravados na Odeon, do Rio de Janeiro, pela Banda do 10° regimento de infantaria do Exército. Em 1914, criou o seu próprio grupo musical, "O Terror dos Facões", um trio formado por flauta, cavaquinho e violão, e gravou vários discos pela Odeon desde seus primeiros anos de existência. Em 1915, Otávio Dutra tornou-se conhecido no meio musical do Rio de Janeiro ao registrar, no departamento de direitos autorais da Biblioteca Nacional, 30 novas composições de uma só vez. Publicou: Tipos e Tipas, rev. de parceria com Arnaldo Dutra, estreada pelo Conjunto Teatral do C. C. Rei da Pândega, P. Alegre. Ai, o meu Cacete! id, ibid, P. Alegre. Como é o Tempero? id, em parceria com Waltrudes Paes, estreada pela Cia. Adolfo Aveiro, Teatro Coliseu, P. Alegre. O Coronel Pereira, id, estreada em P. Alegre. Rancho Abandonado, burlesca, id, 1936. Irmão do Dr. Arnaldo Dutra.

SOUZA, Marcio de. Mágoas do violão: mediações culturais na música de Octávio Dutra (Porto Alegre, 1900-1935). Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em História, 2010.

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