Natural de Taquari (RS), 21 de dezembro de 1874 - outubro de 1948 no Hospital Beneficência Portuguesa de Porto Alegre (RS). Fez os estudos primários em Pelotas (RS), sob a direção de seus pais Mariano Joaquim de Siqueira e Ana Eulina de Siqueira Rocha, professores públicos naquela cidade. Frequentou depois o curso de humanidades em São Leopoldo, no Ginásio Nossa Senhora da Conceição. Matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia em 1893. Tendo sua tese sobre melancolia sido aprovada com distinção, colou grau em 14 de dezembro de 1898. Desempenhou as funções de interno da Clínica Psiquiátrica e Moléstias Nervosas, sob direção dos professores Tilemont Fontes e Juliano Moreira e a de interno dos Hospitais de Sangue na Bahia, em 1897, durante a Campanha de Canudos. Fez viagens de estudos à Europa. A primeira delas, nos anos entre 1904 e 1906, frequentando as principais clínicas de Viena, Berlim e Paris. Empreendeu, depois, novas viagens à Europa, nos anos de 1919 e 1925, acompanhando cursos de alta cirurgia, especialidade a qual se dedicou. Exerceu a clínica médica em Santa Maria, onde fixou residência desde sua diplomação. Na mesma cidade ocupou a cadeira de Farmacognosia da Faculdade de Farmácia de Santa Maria, instituição que ajudou a fundar. Em colaboração com seu irmão Francisco Mariano da Rocha, também médico, instituiu na Sociedade de Medicina de Santa Maria (1935) o prêmio que leva seu nome e que oferece medalha de ouro e diploma. Casou-se com Maria Clara Marques da Cunha Rocha, tendo de seu matrimônio dez filhos, dos quais 3 são médicos: Maria Clara Mariano da Rocha, Mariano Filho, Edith Mariano da Rocha; e, farmacêutica, Celeste Mariano da Rocha e mais Manoel Marques, Ana Eulalia, Augusta, Mariano Joaquim, Maria Isabel e Ruth.
FRANCO, Álvaro; RAMOS, Sinhorinha Maria. Panteão Médico Riograndense: síntese cultural e histórica. São Paulo: Ramos e Franco Editores, 1943, p. 529.
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