Foi inaugurado em 1925 o Manicômio Judiciário do Rio Grande do Sul (MJRS), segunda instituição do gênero no país. Em dezembro de 1964 a instituição passou a chamar-se Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso (IPFMC). É um hospital prisão / prisão de custódia e tratamento, onde são internados os indivíduos que cumprem medida de segurança. A instituição é vinculada à Superintendência de Serviços de Penitenciários do Rio Grande do Sul e é responsável também pela avaliação psiquiátrica pericial de todas as pessoas que cometerem delitos na vigência de suspeita de algum comprometimento mental. O Instituto teve como seus primeiros diretores, até 1941, os médicos Jacintho Godoy, Luis Guedes e Luis Germano Rothfuchs. Um dos pavilhões do Hospital Psiquiátrico São Pedro foi remodelado para sediar o MJRS, tendo: uma sala da diretoria, uma sala da administração, sala de exames, duas celas para indiciados, uma cela comum para condenados e delinquentes, uma cela para agitados e alienados difíceis, uma cela para enfermaria, refeitório, sala de banho e water closet, sendo destinado aos homens. As mulheres admitidas no MJRS eram mantidas na sessão feminina do HPS, atendidas e “observadas” pelo diretor do Manicômio. Em 24 de outubro de 1939 foi inaugurado um prédio próprio para o MJRS com capacidade de 160 leitos. Atualmente o Instituto possui capacidade de 441 leitos, sendo 400 masculinos e 41 femininos.
KUMMER, Lizete Oliveira. A psiquiatria forense e o Manicômio Judiciário do Rio Grande do Sul (1925-1941). Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em História. https://www.oabrs.org.br/noticias/oabrs-vistoria-instituto-psiquiatrico-forense/22787 Acessado em 30 de jun. 2021.